quarta-feira, abril 20, 2011

Sexta-feira passada (15/4)...

... eu escrevi isso! sempre que sobre um tempo eu abro o Rafa (meu laptop) e escrevo. Devo dizer que essa semana tenho pensado muito na Alyssa. Vou te ligar!
prometo atualização em tempo real sexta-feira! :)


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Eie!
Vortei. Óia eu de novo!

Desde que voltei de viagem estou me adaptando à Lule novamente. Acordar cedo, faculdade, aulas. Peço desculpas pelo atraso, mas fiquei bem doente (nem com a família eu estou falando pra não assustar o povo) porque eu fiquei sem voz, a garganta não engolia, eu perdi (fácil, oh delícia!) uns 2kg, e no final eu devo ter ganhado uma estomatite porque eu estou há 3 dias botando pra fora o que eu como. 

Hoje é um bom dia, estou comendo sem ter que barganhar com minha barriga – que agora tem nome: Caroline – e é famosa, todo mundo aqui fala com a Caroline. Aqui na Suécia as barrigas fazem barulho, mas a minha, aparentemente, é campeã.

Resolvi que vou continuar com as aulas de sueco, vou fazer o curso que estava registrada Negotiations in english e estou fazendo Web Design também. Estou, de novo, com 3 cursos, apesar de poder fazer só um. ;)
O clima melhorou muito e agora é difícil ficar abaixo de zero. O céu começa a ficar claro umas 3h30 da manhã e só fica bem escuro 22h. O sol se põe umas 20h, mas as cores continuam claras e lindas até às 22h. O horizonte fica amarelo, verde e azul claro por tanto tempo, que eu fico olhando e perco a noção de quanto tempo se passou. É impressionantemente lindo. Eu vou tentar tirar uma foto (porque pra minha câmera tosca é meio escuro, entende?).
Os dias com sol são mais comuns, e às vezes você vê gente só de blusinha tomando sol. Ah, o sol aquece agora. É muito aconchegante. Vejam, aconchegante, não enlouquecedor como no Brasil às vezes.

Os vínculos entre os “Exchange students” é maior e nós, me parece, não sentimos mais tanta saudade de casa, porque ao invés de contar quanto tempo estamos fora, começamos a contar regressivamente, no sentido de voltar para casa. Sempre que falamos disso ficamos felizes porque vamos voltar aos nossos amigos e familiares, mas também começamos a ficar tristes, por saber que não vamos mais nos encontrar.
A grande maioria eu nunca mais vou ver.

Pode ser bem dolorido, eu vejo, porque algumas pessoas são realmente especiais e a gente se identifica. São aquelas pessoas que vamos levar conosco e com quem deixamos um pouco de nós. É tudo meio complicado e acontece, graças à Deus, inconscientemente, porque se você pára para analisar, é burrice se apegar à alguém e ao mesmo tempo é impossível sobreviver aqui sem fazer amigos. É tudo muito antagônico (ou dialético ou ainda paradoxal? nunca sei o certo). 
Você mal conhece a pessoa no começo e o que você quer é conhecer melhor as pessoas, aí você as conhece melhor e percebe que era melhor nem ter conhecido, porque já tá na hora de ir embora. É como doce, a gente deve parar de comer quando tá gostando? Não sei se dá para entender... talvez quem já teve essa experiência entenda.
E eu ainda acho que mais difícil do que para nós, é para os Suecos. Eles vão ficar aqui. Vai ter outra leva de estudantes de fora que virá aqui, será amigo deles e depois vai embora de novo. É por isso, eu acho, que eles são tão fechados. Talvez seja melhor, na cabeça deles, fazer amizade entre os que ficam e deixar os que vão e vem serem amigos entre si. Menos gente sofre.
Eu, como podem ver, começo a olhar já com saudades. Quero dormir menos, aproveitar ainda mais – se possível! – e vivenciar tudo o que puder. Faltam 2 meses para voltar para casa. E toda vez que eu penso isso eu dou um sorrisão, mas a barriga dá uma revirada.

Anteontem, 4ª feira, foi meu último dia esquiando. Fui na maior descida. Me borrei de medo. Cai. Mas venci! Foi uma delícia quando cheguei lá embaixo e olhei para cima. “Caramba!” pensei “Eu desci isso!”. Depois de uns 15 minutos encarando a bixa, lá fui eu de novo. E mais uma vez. E me dei por vencida. Estava doente, o pulso doendo. O coração também. Eu gostei de esquiar, não queria que fosse a última vez. Pois é! Como diria Manuela (minha sobrinha): “bobou”.


E ontem, 14 de abril, foi aniversário da Luo Er (se lê Róear), de Singapura. Ela viajou comigo para Barcelona. Eu fiz Bolo de limão siciliano com casquinha crocante de caramelo *foto* e os Brownies melhores que cookies *foto* - ambos do site da Patrícia fofa www.technicolorkitchen,.blogspot.com – uma delícia. Eu estava num medo de errar tudo, mas Mamãe, fica feliz, eu fiz tudo direitinho. O caramelo ficou crocante e o bolo molhadinho. E os brownies ficaram no ponto (porque é tudo feito com chocolate amargo e da primeira vez ficou muito amargo). Pedi nota pra doceria toda, ganhei um 9.
Comentário oportuno: “Estou melhor nos doces do que na faculdade. Dureza. Nunca foi assim!”

Tudo obra minha. Diz ai!

Bom, foi bacana ontem. Fiquei feliz que ela ficou feliz. Eu mesma não comi minha comida. É sempre assim. 

Hoje ganhei (tá bom, eu não sou tão sortuda, eu implorei e Leo concedeu) um jantar koreano. Inhami! Tô dentro mãezinha. Mas enquanto eles cozinham eu estou aqui escrevendo. Carreguei a câmera para registrar (já que Mattsund eu estava sem a câmera... L).


Vou indo galerinha. Bom final de semana.

Ah – semana que bem é final de semana de páscoa, eu quase não tenho aula durante uma semana, delicinha ^^

Corrente do bem. É mundial. Dêem uma olhada! Vale a pena, gente. Praticar o bem é a única garantia de termos um mundo melhor. Bem e educação. É o que muda o mundo! Vamos começar conosco. Vamos ser positivos. Vamos por em prática. Entrem e participem dessa corrente mundial! 

sábado, abril 09, 2011

Barcelona

Bom pessoal, escrevi isso enquanto estava em Barcelona. Fiquei 48h entre um aeroporto e outro, e por mais que eu tenha dormido, estou quebrada, sem paciência para ficar no computador.

Então o post vai na integra do que eu fiz lá e coloco atualizações (atuais!) depois. Espero que gostem da minha viagem.

Quanto aqui, por enquanto tive uma aula e nada demais A temperatura melhorou, está em torno dos 0º e, por incrível que pareça, o casaco de inverno que eu comprei aqui me faz suar, então estou usando o meu da Khelf do Brasil que, por mais incrível ainda, se eu usar com duas blusas embaixo me faz suar do mesmo jeito. Todo mundo anda doente por causa dessa mudança de temperatura, roupa, etc.
Estou com a garganta ruim e essa noite tive febre.

Próximo juro que venho com mais fotos de Barcelona, Tarragona, Sitges e Bruxelas - No Big Deal.
Vi ses!


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Uepa!

Eu me dei o direito de tirar férias daqui, ok? :)

Depois de duas semanas estudando feito NERD eu ganhei do Papai Noel uma viagem para Barcelona (no big deal)! Tem uma coisa engraçada sobre Barcelona (no big deal) que eu vou contar e espero que vocês entendam e achem engraçado.

Guardei dinheiro (em Lulea) para vir para Barcelona e comprar. Aqui eu uso a expressão “Go shopping”! Mas (meu Deus) a gente fica louca aqui. Então a gente compra TUDO! Ai sempre que a gente acha algo muito legal e compra uma olha para a outra e diz:
- Oi, onde você comprou isso?
- Ah, isso?????? Em Barcelona, no big deal!
Então agora sempre que alguém fala Barcelona, fala: Barcelona, no big deal.
Olha que basiquinho:
Burberry

Gucci (e Lou Er de modelo)

A gente fala isso para fazer graça, é claro, mas no fundo, Barcelona é Barcelona (no big deal)! Nem a gente acredita que está aqui. É tudo tão lindo!!!! As obras do Gaudí são demais!!! Eu comprei um livro que fala de todas as obras dele, eu vou voltar só pra ver cada uma delas, é o máximo. O cara era um gênio. Ousado. Sagrada Família é MARAVILHOSO! Ele estudou e planejou tudo por 30 anos, quase toda a carreira dele, enquanto ele fazia outros projetos, em paralelo ele desenhava Sagrada Família.

Sagrada Familia

A idéia era fazer não só uma igreja monumental, mas também a maior torre que Barcelona (no big deal) teria na época (1926). Ele morreu logo depois que 1 das 18 torres que está no projeto ficou pronta. O bacana, e triste também, é que a igreja até hoje não está finalizada. Ele morreu em 1926 (atropelado por um TRAM) e as obras continuaram por um tempo, pararam por conta da Guerra e voltaram em 1954 e até hoje não está finalizado. São 12 torres para os apóstolos, 1 para José, 1 para Maria, 1 para João Batista, a maior para Jesus (170m) e as outras duas eu não lembro, mas acho que são as sacristias.
Bom, chega de Sagrada Família.

Outras obras do Gaudí:
Casa Batló

 La Pedrera
 (curiosidade: esse é um trabalho civil, então é um prédio residencial! imaginou que máximo morar num prédio do Gaudí?)


É isso! España é o máximo. Estou amando. O trem que pegamos para ir para Barcelona (no big deal) tem essa vista:

O frio de Lule me deixou tão fraca pro sol que com 21º eu estou usando alças (em Santos isso é quase inverno, certo?) e peguei um bronzeado, acredita?
Nem eu! 

É isso (de novo!) Fico 2 dias viajando. Mais um dia em Bruxelas (yeah baby! No big deal!) e outro em Stockholm – vamos passear um pouco lá. Essas paradas não foram planejadas, mas pra viagem ficar mais barata foi o jeito que achamos, fomos pegando os vôos mais baratos e deu nisso.
Na ida paramos em Bruxelas também, mas minha bateria da câmera morreu no meio da praça principal (droga!) e eu não resisti, comprei chocolate belgo, oh delícia!

É isso! (finalmente). Beijos!